Para completar o percurso que me propus mostrar, este é o terceiro episódio de uma viagem, que acaba quási onde o primeiro começou.
Estamos na Praça da Batalha, vindos do Cativo e entramos na Rua da Madeira, tendo à esquerda a Rua do Cimo de Vila. Na esquina, antes era o lindo e elegante Grande Hotel da Batalha. Hoje é um hotel de uma cadeia internacional.

São de uma velha fábrica desactivada há umas dezenas de anos. E para ali está sem solução.

com a minha velha e perdida Olimpus made in china.
A Rua da Madeira só tem este nome desde 1902. Anteriormente, não sei desde quando, chamava-se Calçada da Teresa. Depois das escadas, a rapaziada encostada ao varandim de ferro, olhava para o "90", sempre fechado, pois era "casa" só para gente de posses. 



Mas também era famosa pelos seus restaurantes, petisqueiras e mercearias de luxo. No Onix lanchei/jantei muitas vezes, antes das aulas nocturnas na velha Oliveira Martins. Os rojões, o fígado de boi de cebolada, o bacalhau frito, o polvo em molho verde, o buxo e a orelheira, as tripas enfarinhadas, um nunca mais acabar de petiscos excelentes, que com dois copos a sair dos pipos eram uma refeição barata.
Remodelou-se esta casa nos anos 70, deixando o aspecto de tasco e nunca mais foi a mesma. Foi vendido um espaço ao "Italiano dos 300" e hoje está fechado. É a vida...
Remodelou-se esta casa nos anos 70, deixando o aspecto de tasco e nunca mais foi a mesma. Foi vendido um espaço ao "Italiano dos 300" e hoje está fechado. É a vida...

Mas ainda existem duas ou três, não direi mercearias ricas, mas bem fornecidas de queijo e charcutaria.
O comércio já não é o que era, mas ainda é bem frequentada a rua do Loureiro. Negoceia-se mas os artigos chineses estão em maioria.

