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terça-feira, 29 de março de 2016

243 - Quinta-feira Santa - Parte III

Os caminhos percorridos naquela quinta-feira, deixaram-me outras marcas desta vez dedicadas àquilo de que não podemos prescindir na vida. Comer e Beber.

Gosto desde há muito olhar a montra da Garrafeira dos Clérigos e a Torre nela reflectida. E claro as delícias que costumam ter expostas.
Olhar não come bocado nem se paga por isso. 
Presumo que este vinho está a viver uma especulação perigosa. Para os ricaços até deve ser fino pagar o preço exposto por um Pera Manca 2011 mesmo que só bebam coca-cola com uma Francesinha.

Li no blogue Mesa Marcada em publicação de Novembro do ano passado e no dia de S. Martinho, aquando da promoção e lançamento do Vinho na Adega do Produtor em Évora, (com almoço e muito mais, digo eu) uma reportagem que incluía a pergunta do autor se "daria 150 euros por uma garrafa de Pera Manca 2011". 

O preço subiu 50% em relação à colheita de 2010, sabendo-se que 2011 foi um ano extraordinário em vinhos por todo o País, tanto em qualidade como em quantidade, provavelmente o melhor das últimas décadas. Ilógico a subida do preço ? Responda quem sabe.

Diz o jornalista que dava, sim, os 150 € por garrafa. Sabendo-se que nas lojas aumenta rapidamente, até daria muito mais. Sem dúvida uma boa promoção jornalística, contra-partida, penso eu, tipo "não há almoços grátis".  
4 meses depois, aí temos a resposta. Para um  vinho com 15% de álcool, originário de uma terra de vinhos pesados, mas com uma frescura inesperada segundo o autor, quem dará 285 € por este vinho ?
Será mesmo excelente, qualquer coisa como do outro mundo que o tenha levado a atingir este preço em 4 meses ? 
Como sou muito curioso, entrei e fui perguntar se me arranjariam três caixas caso necessitasse para a Páscoa. Resposta: Mais que sejam, poderá demorar um dia a entregar, mas sem dúvida que se arranjam.

Uma informação aos amigos Brasileiros: Está esgotado no Brasil, mas o distribuidor pode ser contactado.

Encomendas pela net através da Garrafeira Nacional está disponível neste momento a 219,50 €. O mais barato que encontrei. Mas na Loja net Costas & Oliveira vende-se a 327,47€ Pera Manca sem ano de referência

Estão a tentar arranjar uma estrangeirinha com o vinho e com o azeite, obrigando-nos a abdicar dos produtos nacionais. Bastou no princípio do ano passado umas bocas soltadas aqui e ali sobre a produção do azeite, para que subisse cerca de 30% de imediato. Um roubo, sabendo-se que não há falta de azeite nacional. Quem está a ganhar com estas campanhas ? E depois queixam-se que vamos comprar aos espanhóis ? A mim não me preocupa particularmente. Até sei e sabe muita gente, que grandes marcas ditas nacionais vão comprar môstos aos espanhóis.
E este ano - o que findou - foi boa a campanha do Azeite ou não ?.  

Caminhando no sentido da antiga Cadeia, senti que faltava algo no passeio.
Faltavam as frutas e legumes à porta da Casa Oriental. E os clientes e os curiosos.

Acho que a Casa Oriental ainda o sendo, já não o é. Quer dizer, é, mas não é. Esta foto tem talvez uns 3 anos.
Convidado a entrar, fui ver o interior da nova casa, uma autentica gourmeterie, com moveis novos a imitar estilos antigos, mas muito bonitos.
Sem dúvida uma decoração espectacular, com boa variedade de produtos para venda. Esta foto foi de propósito para mais tarde recordar.
Mas mantêm-se à venda os velhos produtos.



Ao fundo, dois recantos bem decorados e organizados onde o Bacalhau mantém a tradição. Uma curiosidade e também informação. As caras e línguas do Bacalhau são secas e não frigorificadas. E compra-se a quantidade que quiser.
E soube a última novidade. A casa ao lado, há muito fechada, vai receber os novos pasteis de bacalhau.
Os tais com Queijo da Serra que os turistas estão a comer em Lisboa como coisa típica.
A pequena cobertura da entrada já tem o nome gravado. E eu deixei a minha opinião. Não quer dizer que não os prove, quando mais não seja para sentir o paladar.

Uma surpresa no largo em frente à Cadeia, o nome toponímico não interessa para o caso (sei que o J. Teixeira vai dizer-nos como se chama). Uma tenda enorme que em princípio pensei ser de venda de artesanato influenciado pela quantidade de coisinhas que se vêm a vender em qualquer canto e em qualquer barraca. Por sinal estava uma na Praça D. João I.

Era artesanato sim mas de comer. 
Valeu a pena a entrada, pois nunca me canso de ver, sentir e divulgar este artesanato.

Uma foto dedicada especialmente às minhas amigas brasileiras que me perguntam o que é fumeiro, o que são enchidos, o que são chouriços, morcelas, salpicão, etc.
Então está aqui um pequeno exemplo.
Só uma coisa: Presunto não é toucinho fumado, nem bacon, nem presunto americano, nem Ham. Qualquer semelhança é pura desilusão.

Recordações boas de Vila Flor, mas também uma má, porque foi nesta linda Terra que a minha máquina avariou. Felizmente ainda deu para fazer mais Trás-os-Montes e Douro com desfoque do lado direito até à avaria final, já na Estação da Régua.

É nestes momentos que fico triste por andar sozinho. Mas paciência e uma prova de chouriço com um copinho tinto aguenta-se sempre, principalmente se é ofertado por uma linda moreninha transmontana.

Vi Azeite Transmontano e Duriense à venda, ao mesmo preço do dos últimos anos.  
E para quem quer saber como eu quis, a verdadeira francesinha em forno de lenha é assim confeccionada. Afirmo que fica muito saborosa.

Se bem se lembrão os meus queridos e queridas visitantes o passeio continuou pela Rua de S. Bento da Vitória, depois Taipas e a seguir S. João Novo e por aí abaixo.

Últimamente só se fala na abertura de novas tascas espalhadas em tudo quanto é rua, travessa, viela. Pois bem, em S. Bento duas fechadas. A não ser que os feriados e/ou os horários tenham influencia.
Mas outras estão abertas, noutras ruas, mas talvez pela hora em que passei, sem clientes.
Fixei só estas duas, que o espaço é caro.
O Fado já sabemos, abre só à noite. Mas também faz almoços para grupos. O Artur Almeida estudará propostas venham elas de onde vierem.
Um cantinho amoroso.

O resto do dia de Quinta-feira Santa não interessa para nada saberem como acabou. Também já não me lembro.

O corrector de erros não funciona. Lamento se passar algum o que a acontecer pedirei desculpas.
Aqui tenta-se escrever segundo a ortografia antiga.


segunda-feira, 28 de março de 2016

242 - Quinta-Feira Santa - II Parte - Igrejas

Recordando a Quinta-Feira Santa da minha mocidade e a visita às Igrejas, lembro-me que se deviam visitar números ímpares: 1, 3, 5 e por aí fora. No caso de ser impossível, deveríamos sair da Igreja e voltar a entrar, completando-se assim os números ímpares de visitas. Mas as visitas podiam completar-se entre a Quinta e a Sexta-feira. Se não estou errado, foi este o conceito que me foi pregado.

As visitas eram feitas acompanhando a minha Avó e por vezes a senhora a quem ela governava a casa, a vida e a mãe. Lembro-me que conheci a Igreja de Santo Ildefonso mesmo antes de conhecer a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Marquês. A do meu lugar.
Talvez uma ou outra visita com o meu Pai mas se o foi aconteceu por curiosidade e casualidade. Ele gozava o fim de semana a partir de Quinta-feira à tarde e por uma razão simples: a dona da empresa onde trabalhava em Campanhã (D. Ilda Paranhos, da Fábrica de Moagem da Granja) era muito religiosa e concedia esse privilégio ao pessoal.

Acabei de saber que é costume antigo visitarem-se 7 Igrejas correspondendo a iguais Passos, com origem provavelmente em Roma. Não sei o que se deve fazer durante a visita. Reparo agora que, curiosa e involuntariamente, visitei 7 Igrejas.
Outra curiosidade, é que se a Igreja de Nossa Senhora da Vitória estivesse aberta, seriam oito. Nesse caso, eu seria castigado por ter contrariado a tradição ?
Deixemos o assunto e vamos à parte séria pois é isso que me faz publicar com prazer nesta página.

O seguimento das imagens estão exactamente pela ordem que visitei as Igrejas.

Igreja dos Congregados
Construída em 1703 no local onde existiu uma Capela dedicada a Santo António (1662-1694). Estava anexa ao Convento da Congregação do Oratório, vulgo os Congregados, construído em 1660.
Durante o Cerco do Porto (Julho1832-Agosto1833) serviu de quartel e arsenal ao Exército Libertador.
Conta-nos Germano Silva que os frades desta Congregação assistiram das janelas do Convento ao enforcamento dos 12 liberais condenados pelos absolutistas de D. Miguel e no local onde temos a Praça da Liberdade, regozijando-se e comemorando comendo Pão-de-ló e bebendo Vinho do Porto.

A Capela-Mor foi reconstruída no séc. XIX recebendo as pinturas murais de Acácio Lino dedicadas à vida de Santo António.

Os azulejos da fachada, igualmente dedicados à vida de Santo António, são da autoria de Jorge Colaço, de 1920.
No alto da fachada, num nicho encontra-se uma imagem do Santo.

Igreja dos Clérigos
Tem como Padroeira Nossa Senhora da Assunção. A Igreja faz parte com a Torre e o antigo Hospital de uma unidade construída por Nicolau Nasoni, obra máxima do Barroco em Portugal.
A primeira pedra da Igreja foi lançada em 23 de Junho de 1732 e a primeira missa rezada em 28 de Julho de 1948.

Ao cimo da Rua dos Clérigos e no patamar das escadas que dão acesso à Igreja, encontra-se uma Capela subterrânea dedicada a Nossa Senhora da Lapa. A imagem feita por Mestre Custódio, custou 11$200 reis foi colocada num retábulo feito por Luíz Pinto e que custou 57$600 reis, em Janeiro de 1756.
Esta capela visível ao público foi desatulhada e restaurada há talvez uns 4 anos.

A construção do templo sofreu muitos revezes, especialmente dirigidos pela Irmandade de Santo Ildefonso, ciumenta da grandeza do conjunto.
Presume-se que a obra tenha sido dada como concluída em 1750.
A monumentalidade do espaço interior acentua-se através do retábulo da Capela-Mor, executado entre 1767 e 1780 pelo arquitecto Manuel dos Santos Porto.

Embora o número de visitantes seja muito grande em qualquer época eram demasiados os que vi. Tentei subir às galerias e à parte museológica, mas a fila para comprar ingresso era tão grande que desisti da ideia.

Dei um saltinho ao Carmo pois pretendia fotografar as fachadas das Igrejas do Carmo e Carmelitas como são mais conhecidas por nós. Uma fotografia capaz é de dificuldade máxima devido aos cabos aéreos, aos sinais de trânsito e outros. Acabei por entrar nas Igrejas embora já as tivesse fotografado anteriormente com intenção única de ver o que se passava no interior.

As igrejas geminadas são Monumento Nacional desde 2013 sendo a dos Carmelitas Descalços - do lado esquerdo e que pertencia ao antigo convento, agora ocupado pela Guarda Nacional Republicana - a mais antiga. A primeira pedra foi lançada em 1619, a igreja concluída em 1628 mas a campanha decorativa só foi dada por concluída em 1650.

Segundo www.monumentos.pt/Site/APP - Igreja e Convento dos Carmelitas, as esculturas da fachada são de barro pintadas a branco a fingir calcário.

A Torre Sineira encontrava-se do lado direito, deslocada para o lado contrário durante a edificação do templo da Ordem Terceira do Carmo, construído em terrenos cedidos pelos Carmelitas em 1751. A primeira pedra da Igreja foi lançada em 1756 e concluída em 1762, depois do aval de Nasoni.
Algumas imagens da Igreja do Carmo:

O retábulo da Capela Mor é de 1773.

 As campanhas decorativas prolongaram-se por muitos anos.

Os Retábulos das seis Capelas laterais remontam a 1771

A fachada é profusamente decorada e o corpo principal ladeado por nichos com as imagens dos profetas Elias e Eliseu. Num nicho central superior a imagem de Sant'Ana em jaspe. Acho estranho, mas se as páginas oficiais o relatam, é porque é.

Muitos visitantes em ambas as Igrejas, formando-se cordões para entrar e sair. Irrita-me um pouco o barulho provocado, nada condizente com as atitudes de reflexão e respeito que se devem ter nos templos de todas as religiões, praticando-as ou não. 

Convido agora para uma visita à Igreja vizinha dos Carmelitas Descalços.

No interior do tempo predomina a talha dourada que extravasa os retábulos das seis capelas laterais e estende-se a determinadas zonas da abóboda. A capela-mor exibe um retábulo de 1767 desenhado pelo Padre Joaquim Teixeira Guimarães e executado por seu pai José Teixeira Guimarães, dois personagens incontornáveis da Cidade do Porto presentes na arte do desenho, cenografia e entalhamento de algumas das igrejas da Cidade, nomeadamente S. Nicolau e da do Convento de S. Francisco. Há ainda o artista José Pereira Campanhã que com ambos colabora na vizinha Igreja do Carmo e também na Vitória. Se estou errado me corrijam.

As pinturas, os entalhes, o ouro ou a prata, as imagens que os santeiros criaram, não adianta tentar explicar porque um leigo não sabe explicar mas sente e julga apreciar a beleza que o rodeia.

Julgava que conhecia estas igrejas e o que elas nos revelam. Puro engano. Há sempre algo novo a descobrir.
  
Regressei ao exterior e para olhar o que nunca cansa ver: O extraordinário painel lateral em azulejos da Igreja do Carmo representando cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo. Desenhado por Silvestre Silvestri, pintado por Carlos Branco e executado nas Fábricas do Senhor d'Além e da Torrinha em Vila Nova de Gaia datados de 1912 é uma obra de referência da Azulejaria Portuguesa.

Propus-me um intervalo para refeição e a seguir descer até Belmonte.
No local designado de Boa Vista onde passava a Muralha Fernandina de que se podem ver alguns pormenores e se abria a Porta da Esperança, os Eremitas Calçados de Santo Agostinho iniciaram entre finais do séc. XVI ou princípios do séc. XVII a construção de um Convento e Igreja no local onde existia uma Ermida dedicada a S. João de Belmonte. As obras foram dadas como terminadas apenas em 1779.

A capela mor é coberta por uma abóbada de pedra e o altar foi mandado construir pelo Bispo D. Frei António de Sousa, um frade que pertenceu à ordem.

Capela de Santa Rita de Cássia decorada com azulejos sobre a sua vida.

Não se encontravam visitantes. Uma senhora que deveria pertencer à Igreja e eu éramos os únicos humanos. A única iluminação era dada pela luz que entrava pelas janelas, mas esta minha máquina fotografa até onde não há luz.

 Segui a caminho do Rio e espreitei em S. Nicolau

No local de uma antiga ermida do séc. XIII, foi construída a Igreja de S. Nicolau entre 1671 e 1676. Sofreu um incêndio em 1758 e sua reconstrução terminou em 1762.
No alto da fachada encontra-se um frontão cortado por um nicho contendo a imagem do Padroeiro.
Os azulejos são de 1861.
A igreja está em obras e na altura praticava-se um serviço religioso.

A nave é coberta por uma abóboda de tijolo.

Pormenor de um dos altares laterais, cujos retábulos em talha rococó artisticamente lavrados, são de 1816.

Quase em frente localiza-se a Igreja de S. Francisco, que pertenceu ao extinto Convento onde se encontra o Palácio da Bolsa. Para ela me dirigi e completar o ciclo.

 Monumento Nacional de extraordinária grandiosidade e beleza. Há cerca de 8 anos e meio visitei a Igreja.

Nessa altura (como hoje) não era permitido fotografar e a vigilância não me largou de vista só porque levava a máquina na mão. Era a velha Olympus made in China que fez no dia 9 precisamente 9 anos que a comprei. Fez também precisamente 6 anos que avariou. No dia 10.
Conclusão, porque não me deixaram fotografar a Igreja, raramente me referi a ela. Mas mudei o meu pensamento, mesmo continuando a ser proíbido fotografar.
Entrei de corpo feito e a brincar com o porteiro. Talvez pela quantidade de turistas não me ligou grande importância.
Fui conseguindo algumas imagens entre o aglomerado de pessoas e não ligando importância à luz que é péssima. São as imagens possíveis que não são grande coisa. Não sei se há câmaras de vigilância, mas tive o receio de sentir de um momento para o outro uma mão sobre o ombro, e zás.
Também não sei se irei ter algum problema com a Irmandade por causa da publicação das fotos. Seja o que Deus quiser mas a Igreja fica a ganhar pois resolvi fazer-lhe publicidade.

Profissionalmente, já tinha visitado a igreja em meados dos anos 80 do século passado.
  
Na imagem as duas Igrejas de S. Francisco: à esquerda a da Ordem e à direita a do antigo Convento dos Frades Observantes de S. Francisco.
A sua edificação terá começado em 1244 mas por várias razões arrastou-se no tempo e apenas terá sido construído um pequeno templo de uma só nave.

Nave Central e Capela-Mor
O templo que hoje subsiste teve início em 1383, ano da morte do Rei D. Fernando que concedeu bastante protecção aos Franciscanos. O seu estilo gótico tem características especiais, muito regionais.
A principal campanha de remodelação do templo aconteceu na época barroca, conferindo-lhe o estatuto de Igreja forrada a Ouro.

Uma  má imagem do extraordinário Retábulo na Capela de Nossa Senhora da Conceição e dedicado à Árvore de Jessé, reformulado entre 1718 e 1721 sobre uma obra já existente.

Capela de S. João Baptista
Construída na década de 30 do séc. XVI desenhada por Diogo de Castilho. Num à parte, fico na dúvida se não será João de Castilho, seu irmão. Ambos trabalharam em vários Monumentos em Portugal ligados ao Manuelino. Diogo está escrito na placa informativa junto à Capela, mandada edificar pela família Carneiro. João está referido como o autor na página do Património Cultural referente a S. Francisco.

Pormenor por baixo do Coro Alto e à esquerda o Retábulo dos Santos Mártires de Marrocos.

Foram estas as Igrejas que visitei na Quinta-feira Santa. Se tudo correr normalmente, juntamente com outras Igrejas do meu/nosso Porto farão parte de uma trabalho que há muito ando a programar.
Não lhes senti neste dia aquela mística própria de um templo. Os turistas eram imensos, o barulho bastante e o caminhar pelo corredores distraim, provàvelmente, quem não estava verdadeiramente a fazer turismo.

Mas na passada quinta-feira encontrei outros motivos interessantes que mais tarde contarei e mostrarei.