Navegar pela net tem destas coisas. Descobrir o desconhecido. E só por casualidade encontrei uma referencia a este farol, pelo qual já tinha passado algumas vezes bem perto.
É também conhecido pelo Farol da Nossa Senhora da Luz e Farol do Monte da Luz.
Para os interessados na sua descoberta aqui ficam as coordenadas. Fica bem próximo da Praça de Liège. Do lado nascente, desce-se no sentido do mar uma pequena distância. Ultrapasse-se a Rua de Sá de Albergaria e logo entroncamos nas Rua do Farol e Rua Monte da Luz. É só voltar à direita. Devo dizer que três habitantes do lugar não conheciam o espaço.
Vamos à história. O Farol já existiria em finais do séc. XVII mantido pela confraria da Senhora da Luz. Em 1 de Fevereiro de 1758 por alvará do Marquês de Pombal, é ordenada a construção de um farol devido às dificuldades da entrada da Barra do Douro. Em 1761 estava já construído e dotado de estruturas para ser considerado Farol. Escreve-se que foi o primeiro Farol da Costa Portuguesa. Aqui começam as minhas dúvidas, pois também leio que o Farol de S. Miguel o Anjo, nos Pilotos, foi construído no séc. XV.
O local escolhido foi este Monte e era constituído por uma pequena torre hexagonal no cimo de um torreão quadrangular no lado Oeste de um edifício de dois andares, encimado por uma lanterna verde, hoje já retirada e substituída por um telhado.
No local existia a Ermida da Senhora da Luz, destruída, não sei se para a construção do Farol. Recentemente foram descobertas gravuras rupestres no afloramento granítico. Sofreu várias alterações, logo a primeira em 1814, pois foi destruído por um raio. Em 1865 foi substituído o sistema de luzes. Em finais de 1913 é iniciada nova reforma, passando a emitir sinais de luz de 5 em 5 segundos, com um alcance de 38 milhas. Foi desactivado segundo a Marinha, em 1926; ou em 1927, referido por J. Teixeira de Aguilar. Em ambos os casos por ter entrado em actividade o Farol de Leça. Segundo a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, foi mesmo este o ano que entrou em funcionamento este Farol. Já o IPPAR e o IHRU indicam o ano de 1945 como o ano da sua desactivação, devido às obras de modernização do Farolim de Felgueiras. O que está na Barra do Douro. E esta hem ...!!!
A subida embora íngreme, não custa nada fazê-la... O pior é andar lá em cima. Os pés quási não cabem no passeio e o parapeito em ferro não chega à barriga.
Em http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/71051/ lê-se que o farol é esta torre. Uma senhora com quem conversei, moradora na casa anexa, disse que está errado. Esta é uma torre de vigia. Curiosamente nas fotos da página, as legendas estão certas. Vá-se lá entender este Igespar. É mais um instituto e está tudo dito.
Embora tenha rogado umas pragas ao construtor, e à inoportunidade de uma chamada exterior que me fez tremer e berrar, aliada a uma aragem de certo respeito, vale a pena espreitar lá de cima. À direita o Porto de Leixões.
Navegação ao largo. Disse-se na altura da construção, que se via até Espinho. Por mar e a direito não sei quantas milhas são. Por terra estão marcados 20 km.
Para os interessados na sua descoberta aqui ficam as coordenadas. Fica bem próximo da Praça de Liège. Do lado nascente, desce-se no sentido do mar uma pequena distância. Ultrapasse-se a Rua de Sá de Albergaria e logo entroncamos nas Rua do Farol e Rua Monte da Luz. É só voltar à direita. Devo dizer que três habitantes do lugar não conheciam o espaço.
Vamos à história. O Farol já existiria em finais do séc. XVII mantido pela confraria da Senhora da Luz. Em 1 de Fevereiro de 1758 por alvará do Marquês de Pombal, é ordenada a construção de um farol devido às dificuldades da entrada da Barra do Douro. Em 1761 estava já construído e dotado de estruturas para ser considerado Farol. Escreve-se que foi o primeiro Farol da Costa Portuguesa. Aqui começam as minhas dúvidas, pois também leio que o Farol de S. Miguel o Anjo, nos Pilotos, foi construído no séc. XV.
O local escolhido foi este Monte e era constituído por uma pequena torre hexagonal no cimo de um torreão quadrangular no lado Oeste de um edifício de dois andares, encimado por uma lanterna verde, hoje já retirada e substituída por um telhado.
No local existia a Ermida da Senhora da Luz, destruída, não sei se para a construção do Farol. Recentemente foram descobertas gravuras rupestres no afloramento granítico. Sofreu várias alterações, logo a primeira em 1814, pois foi destruído por um raio. Em 1865 foi substituído o sistema de luzes. Em finais de 1913 é iniciada nova reforma, passando a emitir sinais de luz de 5 em 5 segundos, com um alcance de 38 milhas. Foi desactivado segundo a Marinha, em 1926; ou em 1927, referido por J. Teixeira de Aguilar. Em ambos os casos por ter entrado em actividade o Farol de Leça. Segundo a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, foi mesmo este o ano que entrou em funcionamento este Farol. Já o IPPAR e o IHRU indicam o ano de 1945 como o ano da sua desactivação, devido às obras de modernização do Farolim de Felgueiras. O que está na Barra do Douro. E esta hem ...!!!
A subida embora íngreme, não custa nada fazê-la... O pior é andar lá em cima. Os pés quási não cabem no passeio e o parapeito em ferro não chega à barriga.
Em http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/71051/ lê-se que o farol é esta torre. Uma senhora com quem conversei, moradora na casa anexa, disse que está errado. Esta é uma torre de vigia. Curiosamente nas fotos da página, as legendas estão certas. Vá-se lá entender este Igespar. É mais um instituto e está tudo dito.
Embora tenha rogado umas pragas ao construtor, e à inoportunidade de uma chamada exterior que me fez tremer e berrar, aliada a uma aragem de certo respeito, vale a pena espreitar lá de cima. À direita o Porto de Leixões.
Navegação ao largo. Disse-se na altura da construção, que se via até Espinho. Por mar e a direito não sei quantas milhas são. Por terra estão marcados 20 km.


























