No Largo de S. Domingos, está hoje o que resta do antigo Convento do mesmo nome, a frontaria, que após anos de ruínas surgiu limpa há pouco mais de 2 meses. No seu interior está o que chamam agora de Palácio das Artes, parecendo-me que uma vez por mês abre as portas para divulgação de artes e feira de variadíssimos artigos.

Este Convento tem uma estória que vem desde o reinado de D. Sancho II, que se a memória não me atraiçoa foi o 4º Rei de Portugal. Passava a correr o séc. XIII e um reinado de anarquia, como diríamos hoje.
Para ler toda a estória, recomendo a visita e a leitura
http://estudosop2.wordpress.com/2008/05/07/convento-de-s-domingos-no-porto-2/Acontece que o Mosteiro - ou Convento - sofreu também incêndios que o foram degradando. O último teve a ver com as Guerras Liberais em 1832, pouco mais lhe deixando do que a fachada.

Com os incêndios, a abertura da Rua Ferreira Borges e a abolição das Ordens, foi o edifício, ou o que restava dele, alugado ao que é hoje chamado de Banco de Portugal, em 1834.
O edifício formando gaveto entre S. Domingos e a Rua Ferreira Borges Mais tarde quem o comprou foi a Companhia de Seguros Douro. Hoje incluída na AXA se não estou em erro. Entretanto várias obras de arte que se encontravam no edifício foram desaparecendo.
Mas para o caso presente, o que interessa é o que está recuperado e aos olhares do povo. Aqui ficam algumas imagens.