Julgo que o edifício vem desde a abertura desta parte da Rua de Sá da Bandeira, concluída em 1916.
Na foto acima, fichas que presumo seriam oferecidas aos clientes como bónus pelo consumo e mais tarde descontados ou ofertada alguma lembrança quando se perfizesse determinada pontuação.
Encontrei fichas idênticas de vários estabelecimentos comerciais.
Na altura, a Rua ainda se chamava de Bonjardim. Reparem na ortografia do anúncio.Apenas curiosidades. O número da Porta mantém-se.
Reabriu em 1928, considerada a sala mais rica da Península
Não sei se a decoração já vem da origem do edifício ou é posterior, mas é belíssima. Os actuais proprietários restauraram o interior mantendo a traça e as cores originais. Tanto quanto possível.
O espaço é composto por duas partes, separadas por degraus.
Na do fundo juntavam-se os intelectuais. Na outra, desportistas. Lembro-me que lhe chamávamos o Café dos Ciclistas.
O edifício foi comprado por um Banco e vendido posteriormente à actual empresa, a M. Sousa Ribeiro.
Empresa especializada na venda de artigos para as Belas Artes, tem mais dois andares, que não tive oportunidade de visitar.
Tenho tido o prazer de levar amigos dedicados às Belas Artes a escolher artigos nesta empresa. Sempre recebidos gentilmente como foi o caso de agora. Abriram-me as portas para fotografar o que quisesse.
Foi mais uma visita a magníficos interiores comerciais da minha-nossa Cidade do Porto a que me venho dedicando.
Espero que gostem, embora as fotos e principalmente as cores não mostrem toda a beleza.