Situada na actual Rua de S.Bento da Vitória, nos terrenos da antiga Judiaria do Olival, a Igreja de Nossa Senhora da Vitória é uma construção do século XVIII, inaugurada em Agosto de 1769.Foi construída no mesmo local onde existia uma capela de pequenas dimensões que foi demolida para dar lugar a uma nova igreja em 1638. Por sua vez, demolida também, o Bispo D. Frei António de Sousa mandou edificar a actual Igreja. Sofreu danos graves durante o Cerco do Porto (Lutas Liberais) tendo sido reconstruída em 1852. Um incêndio em 1874 destruiu o Altar-Mor e a imagem da Padroeira, obrigando a novas intervenções.
O Brasão utilizado pelo Bispo
Reprodução do Sol
Reprodução do Sol
Portão da Entrada lateral que vai dar à Sacristia.
O seu interior em Talha Rococó tem a assinatura de vários grandes artistas portuenses Imponente sanefa sobre o arco cruzeiro encimado pela imagem de Nossa Senhora
Pormenores do Altar-Mor
O seu interior em Talha Rococó tem a assinatura de vários grandes artistas portuenses Imponente sanefa sobre o arco cruzeiro encimado pela imagem de Nossa Senhora
Pormenores do Altar-Mor
Porta do Sacrário
Púlpitos e altares em talha de grande beleza artística
O Coro alto sobre a Porta da entrada
Um orgão de tubos encimados por imagens, cujos características, razões, materiais de construção e datas, desconheço. Mas são lindísssimas.
Num dos altares, a imagem de Nossa Senhora da Vitória da autoria de Soares dos Reis. No entanto, a cabeça foi retirada sendo substituída por uma outra, executada por um santeiro. Diz-se que o povo não gostava da original, provàvelmente a reprodução do rosto da mãe do escultor, por ser muito humanizado.
Vários altares preenchem as paredes lateraisPúlpitos e altares em talha de grande beleza artística
O Coro alto sobre a Porta da entrada
Um orgão de tubos encimados por imagens, cujos características, razões, materiais de construção e datas, desconheço. Mas são lindísssimas.
Pormenor do lado sul. Separando a Igreja de um largo, a rua da Bataria. Do largo podemos apreciar belas paisagens sobre o Rio Douro, de Gaia à Sé. Passando por cima de grande parte da Zona Histórica e do Património Mundial da Humanidade, de que a Vitória faz parte. Uma visita a não perder
Jorge
ResponderEliminarSão magníficas as imagens com História.
Belas a forma e o estilo para se elaborar um Roteiro Cultural.
Haverá por aí alguém com olhos e sentimentos acerca de tão rico Património?
Não chega só preservar.
Há que divulgar sem bairrismos bacocos.
Isto é o Porto.
Isto é Portugal.
Santos Oliveira
Não reparaste que na parede voltada a Gaia existe o buraco de uma granada de canhão que lá se fixou desde os tempos da Invasão Francesa !?
ResponderEliminarJosé Teixeira
Ao Zé Teixeira
ResponderEliminarNão vi o buraco. Mas se existe (e não ponho dúvidas na tua informação ) deve ser da época das Lutas Liberais,
MAIS UMA VEZ,MEUS PARABENS AMIGO TEIXEIRA POR ESTE BELISSIMO TRABALHO SOBRE A IGREJA DE NOSSA SENHORA DA VITÓRIA,MUITO BONITA E BOM TRABALHO FOTOGRAFICO.MAIS UMA VEZ,MEUS PARABENS.
ResponderEliminarJOAQUIM SOARES
...disse não, pergunta, se o Padre Jardim sabe que lhe andaste a divulgar o belíssimo património pela blogosfera com mais este belo trabalho?
ResponderEliminarO Padre Jardim é o páraco da paróquia de S. Nicolau (a minha antiga) e da Vitória e de mais algumas igrejas da zona, não sei. Foi só o Padre que me casou, há muito muito tempo, um amigo. Já vem do tempo do saudoso CEIVA (aos anos que não escrevia CEIVA).Os meus amigos donos do Progresso também eram do CEIVA como eu.
A propósito, o Zé Teixeira (quando apareces?) sabe mais do que de buracos de canhão na parede da igreja (vícios ou efeitos da tropa?), ele conhece bem estas zonas. Desembucha. Aonde é que havia um salão de festas em que fiziamos lá teatro, em S. Bento ou na Vitória? Já lá vão mais de 40 (50?) anos.
Um abraço
cumprim/jteix