Embora a intenção e a divindade venham já de centenas de anos anteriores, com muitas estórias e locais da cidade velha, o edifício foi começado a construir a partir da segunda metade da década de 50 do século XVIII. Sem certezas, mas talvez a intenção seria a de recolher mulheres de vida difícil. Crianças também.
O edifício tem a Capela e um anexo. Neste, passada a entrada, mostra junto à porta de acesso ao interior, a "Roda". Isto sou eu a especular, porque embora tenha lido que a houve, nada me diz que o seja.
Mas é certo que tem mesmo todas as características, segundo tenho lido sobre a "Roda", local onde se deixavam as crianças - bebés ainda - cujas mães as não poderiam criar. Fosse pela pobreza em que viviam, fosse por questões sociais.
Não sei se a Capela pode ser visitada, bem como o anexo. Curiosamente ainda não perguntei. Nem sei se o seu interior merece sequer uma visita. Mas fico chocado quando por aqui passo e vejo o estado de degradação, pelo menos exterior, em que se encontra o conjunto.
Sendo um dos locais de passagem obrigatória de turistas que demandam ou saem da zona da Sé - e de nós Portuenses, que amamos a nossa Cidade - é chocante como nos aparece depois da meia subida ou descida. Dá vontade de retroceder.
Dá vontade de chamar as coisas pelos nomes; se calhar, nomes que nem existem.
ResponderEliminarAs pessoas (ir)responsáveis dos seus púlpitos de grandeza e importância efémera, podiam (deviam) deixar os seus nomes ligados a obra feita mesmo que na posteridade não fosse visível, mas... se ouvisse falar.
Já seria uma honra muito digna.
Olá,
ResponderEliminarSe deves continuar com este projecto?... Claro que sim! E ainda mereces parabéns.
[sou tripeiro e não sou de tangas, c'um carago!]
Um abraço.
Fernando Oliveira