Grande e boa surpresa ao visitar mais uma loja na Cidade do Porto. Neste caso foi a Galeria de Artesanato O Galo. E de Velharias também. Coisas com Alma, Memória e Paixão, como diz o seu proprietário Artur Azevedo. Por coincidiência, vim a saber que é familiar do meu amigo Jorge Teixeira, o Jteix.45.
Localizada por baixo da Capela de S. Salvador do Mundo, (de finais do séc. XV, reformada no séc. XVII e a última restauração em 1892) no início de Mouzinho da Silveira, a Galeria representa vários artesãos e exporta para alguns países, sendo o de maior expressão o Japão. Esta loja e armazém tem uma história interessantíssima, com muitas demandas e sentenças, desde a sua origem no séc. XV. Tema para outras estórias.
O seu interior marca-nos desde a entrada, construído em pedra de granito.
Para além do artesanato tradicional em cerâmica, barro, madeira, tecidos, saltam-nos à vista pequenos brinquedos que marcaram juventudes dos 40, 50, 60.
Os "santinhos" das cascatas e presépios, recordam esses velhos tempos
A portada original de uma janela que esteve numa loja dos antepassados dos actuais proprietários. Quási em frente.
A reconstituição da construção de um barco rabelo. E pequeninos rabelos.
Cerâmica portuguesa. Amostras de painéis construídos por encomenda.
Os nossos brinquedos dos anos 40, 50, 60...Pistolas de fulminantes, carros de chapa, louças para as meninas, futuras donas de casa; piascas Rapa, Tira, Deixa, Põe, das festas de Natal. Para jogarmos com pinhões.
Estojos de lápis de cor, em chapa, da Molin. O J. Peixoto quási chorou ao vê-los, recordando-lhe os tempos em que trabalhou nesta empresa.
E as velharias são também muitas e sortidas. Máquinas de costura vi três marcas: Pfaff, Singer e Oliva.
A Pandeireta das romarias. Quási era obrigatória a sua compra pelos excursionistas de grupos de amigos - as Caixas de 20 Amigos - que no final de um ano de quotização
confraternizavam organizando uma excursão. O regresso era uma festa nas camionetas, que todas as empresas de transportes rodoviáros tinham para o efeito. E também servia para angariar a gorgeta para o motorista.
Um pormenor da Loja-Galeria.
Lápis fabricados pela Viarco e comercializados pela Molin. Enquanto o Presidente J. Teixeira conversava com os familiares, o J. Peixoto puxava os lápis para fora para que o Boneco fotográfico melhor reproduzisse o expositor. Em madeira, claro. Ao lado, cones, cubos e outros elementos geométricos com que os nossos professores se serviam para ensinar os meninos. Como era bom sentir as peças e formar figuras
Material que as Escolas possuiam e nós no Quadro Preto utilizávamos.
Miniaturas de azulejos.
Galos de Barcelos tradicionais e mais futuristas. Quadros reproduzindos os azulejos da Estação de S. Bento. Loiças.
Um mundo de lembranças, mas também da criatividade artesanal portuguesa.
Já agora, o mínimo que posso fazer é deixar o contacto: arturazevedo@iol.pt
Localizada por baixo da Capela de S. Salvador do Mundo, (de finais do séc. XV, reformada no séc. XVII e a última restauração em 1892) no início de Mouzinho da Silveira, a Galeria representa vários artesãos e exporta para alguns países, sendo o de maior expressão o Japão. Esta loja e armazém tem uma história interessantíssima, com muitas demandas e sentenças, desde a sua origem no séc. XV. Tema para outras estórias.
O seu interior marca-nos desde a entrada, construído em pedra de granito.
Para além do artesanato tradicional em cerâmica, barro, madeira, tecidos, saltam-nos à vista pequenos brinquedos que marcaram juventudes dos 40, 50, 60.
Os "santinhos" das cascatas e presépios, recordam esses velhos tempos
A portada original de uma janela que esteve numa loja dos antepassados dos actuais proprietários. Quási em frente.
A reconstituição da construção de um barco rabelo. E pequeninos rabelos.
Cerâmica portuguesa. Amostras de painéis construídos por encomenda.
Os nossos brinquedos dos anos 40, 50, 60...Pistolas de fulminantes, carros de chapa, louças para as meninas, futuras donas de casa; piascas Rapa, Tira, Deixa, Põe, das festas de Natal. Para jogarmos com pinhões.
Estojos de lápis de cor, em chapa, da Molin. O J. Peixoto quási chorou ao vê-los, recordando-lhe os tempos em que trabalhou nesta empresa.
E as velharias são também muitas e sortidas. Máquinas de costura vi três marcas: Pfaff, Singer e Oliva.
A Pandeireta das romarias. Quási era obrigatória a sua compra pelos excursionistas de grupos de amigos - as Caixas de 20 Amigos - que no final de um ano de quotização
confraternizavam organizando uma excursão. O regresso era uma festa nas camionetas, que todas as empresas de transportes rodoviáros tinham para o efeito. E também servia para angariar a gorgeta para o motorista.
Um pormenor da Loja-Galeria.
Lápis fabricados pela Viarco e comercializados pela Molin. Enquanto o Presidente J. Teixeira conversava com os familiares, o J. Peixoto puxava os lápis para fora para que o Boneco fotográfico melhor reproduzisse o expositor. Em madeira, claro. Ao lado, cones, cubos e outros elementos geométricos com que os nossos professores se serviam para ensinar os meninos. Como era bom sentir as peças e formar figuras
Material que as Escolas possuiam e nós no Quadro Preto utilizávamos.
Miniaturas de azulejos.
Galos de Barcelos tradicionais e mais futuristas. Quadros reproduzindos os azulejos da Estação de S. Bento. Loiças.
Um mundo de lembranças, mas também da criatividade artesanal portuguesa.
Já agora, o mínimo que posso fazer é deixar o contacto: arturazevedo@iol.pt
Foi aqui que eu casei, amigo e onde cantei muitas vezes com o coral da ala do infante e condestável que o padre Jardim fez questão de fechar esta belissima capela, hoje casa mortuária!!!!
ResponderEliminarVilaça
Quando hoje, ontem, 4ª feira dia de Bando me encontrei com este "sacana" do Portojo, mal sabia que ele ia visitar uma loja de artesanto e mal ele sabia que essa loja era dos meus primos.
ResponderEliminar- Ai tal, vou ali ver a capela ao fundo de Mouzinho da Silveira; e zás entra-me pel'O Galo dentro. Eu sem dizer nada.
- Diz a minha prima: olá Jorge, diz o Portojo: qual deles somos três. E era verdade: eu Jorge Teixeira (o jteix), ele Jorge Teixeira (o Portojo) e o outro sem direito a parêntesis o Jorge Peixoto. E foi assim...
Parabéns à Filomena e ao Artur pel' "O Galo".
Mais uma reportagem com belas fotografias, cheias de pormenores, a que o Portojo já nos habituou.
Um abraço
cumprim/jteix
Ah! já me esquecia:
ResponderEliminarSó para dizer que o blogue está o máximo com esta roupa nova.
Até parece a roupa de domingo.
PARABÉNS
+ 1 abraço
cumprim/jteix
Olá Jorge,
ResponderEliminarComo é que eu não descobri este "cantinho" em Maio quando estive em Portugal?......
Faço sempre uma paragem obrigatória na casa "As Memórias" no 18 da Rua das Flores, mas nunca me apercebi desta maravilha (que deve ser) na Rua Mouzinho.
Já não me falha para a próxima.
Obrigada por compartilhares e ajudares a descobrir "O Porto desconhecido".
Um abraço.
Aida :)
Ora! Sem querer, você nos dirimiu uma curiosidade, Passamos diante desta loja, e ficamos intrigados com a sua fachada de capela. Pena que sempre tenha sido em horário de encerramento, pois nos pareceu bem atraente. Também essa fica para a próxima viagem.
ResponderEliminarabcs,
Julio.
Sobre 99 - Artesanato e Velharias
ResponderEliminarRecebi um conjunto de fotografias que me fez recordar louças, vidros, brinquedos e os famosos lápis Viarco (os que tive eram de tamanho normal), tão cobiçados por nós na época.
E despertou em mim a vontade de ir conhecer mais um recanto do meu Porto que me tinha passado despercebido.
Muito obrigada.
Cândida de Sá Dantas
Cand
CSD
Adorei ver isto! Me arrependo de quando fui aí e não caminhei com minhas próprias pernas como uma turista...sempre de carro...aff...perdi de ver tantas maravilhas...mas hei de voltar e cumprir a minha expedição pelo maravilhoso porto.
ResponderEliminarAbraços!
Que maravilha, Jorge.
ResponderEliminarQuando eu for aí, terei muiiiiiiiiiito o que visitar.
Obrigada.
Beijocas e lindo fim de semana,
Gisele
Jorge
ResponderEliminarComo sempre, as tuas reportagens sintéticas e precisas, directas e objectivas desvendam o Mundo dos recantos do Porto.
Ninguém pode ficar indiferente pelas "descobertas" que nos mostras, já que os nossos olhos têm passado, ao longo de muitos anos, um pouco superficialmente pelos Espaços lindos, como se eles estivessem escondidos.
Parabéns, Amigo
Abraços
Santos Oliveira
Numa ronda pelo mundo dos blogues fotográficos encontramos "A Vida em Fotos" (http://portojofotos.blogspot.com/), um excelente blogue com memórias da cidade do Porto. A surpresa foi grande quando reconhecemos as fotos de uma casa amiga, a Galeria de Artesanato o Galo, uma completa loja de artesanato e antiguidades de Artur Azevedo situada na rua Mouzinho da Silveira no Porto. Sugerimos uma olhadela em http://portojofotos.blogspot.com/2011/10/99-artesanato-e-velharias.html porque as imagens falam por si...
ResponderEliminarNós avisamos que vale bem uma visita à loja real. Quando a conhecemos ficamos encantados com uma espécie de regresso à meninice. Artur Azevedo é também uma pessoa encantadora e unido por laços familiares à vizelense (recentemente falecida) professora Maria Alcina Claro.
http://anaeascoisas.blogspot.com/
Bom trabalho. Obrigado. http://flormamede.blogspot.com
ResponderEliminarJosé Faria - Pedrouços - Maia.
Votos de uma boa noite! rsrsrsrsrsrs, hoje abri seu blog e cliquei em Olaria, uma foto sua me emocionou. A máquina de costura Pfaff, igualzinha a de minha mãe. Fiquei muito emocionada pois ela costurava muito nessa máquina. Valeu! suas fotos são lindas ! Obrigada! Vera
ResponderEliminarEu venho fazer uma proposta de VENDA de ARTESANATO DE QUALIDADE E PERFEIÇÃO, TENHO TRABALHOS QUE SÃO UM EXCLUSIVO, espero que me contactem 925670460 ou por aurora.maria.ribeiro@gmail.com ................o mais breve possível.BOM 2017.
ResponderEliminarEu venho fazer uma proposta de VENDA de ARTESANATO DE QUALIDADE E PERFEIÇÃO, TENHO TRABALHOS QUE SÃO UM EXCLUSIVO, espero que me contactem 925670460 ou por aurora.maria.ribeiro@gmail.com ................o mais breve possível.BOM 2017.
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