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sábado, 22 de janeiro de 2011

59 - A Ponte de Alvre

Um convite não se recusa, ainda por cima vindo dos amigos Carvalho e Cancela e logo para um almoço de rojoada, mas que teve de preâmbulo, surpresa, um cozido, acompanhados de verde branco "bem bom". Já não falo dos doces, pequenos queques de abóbora (?) deliciosos. Comida caseira, simples, mas de grato paladar. O nome da casa esqueci. Até o local me deixa confuso. Sei que pertence ao Concelho de Paredes. Agora se é Recarei ou Aguiar de Sousa não sei. E os meus amigos saberão ao certo ? Passa lá o Rio Sousa - do qual bebi muita água e não sei se bebo ainda - um dos afluentes do "meu" Douro e que nele desagua na pròpriamente chamada Foz do Sousa, freguesia com o mesmo nome já no concelho de Gondomar.
Claro que há sempre um depois. E no sossego deste fim de semana, a qual foi de muitos afazeres, fui bisbilhotar há net se havia alguma referência ao local. Dúvidas do lugar não tirei, mas da Ponte que vimos e percorremos, descobri que se chama de Alvre e foi construída na idade média. Bem conservada, tem o senão de estar alterada no "formato", isto é, tens resguardos modernaços não vá alguém cair naquelas águas, por agora bastante rápidas. O piso está também transformado devendo ser uma maravilha para os ciclo-turistas, que passam nela com uma guita danada.
Numa e noutra margem encontram-se vestígios de antigas azenhas que devem ter moído muitos cereais. Talvez ainda se cultive milho naquelas campos, por agora verdes.
Pena o dia ter estado do chamado inverno, o que não admira pois estamos no tempo dele. E já agora, não são só os biciclo-turísticos que circulam na ponte.
Um açude com o característico ruído da água em queda torna o local lindo e romântico à moda antiga.
O rio depois da Ponte, passeando por entre campos.

Desvios de água que ainda se mantêm e que colocavam as azenhas a trabalhar.
Algum casario ainda mantém a característica construção de xisto.
O tempo não ajudou, mas quem sabe possa surgir novo convite em dia de sol para melhor se apreciar a região.

Durante a minha pesquisa fui encontrar esta foto antiga no sítio www.geocaching.com Pouco se alterou, mas as margens estão protegidas (?) com xisto e lousa e foram construídas o que julgo ser ou captações de água ou esgotos.
Quási do mesmo local fiz esta foto - pura casualidade - . A ponte é construída em xisto e granito. Tem 4 arcos, dois centrais iguais e o do meio ligeiramente embicado. Sob o quarto arco, na margem esquerda e mais pequeno, a água passa como uma represa. A Idade Média foi há muito tempo, mas ainda podemos apreciar pequenas maravilhas.







9 comentários:

  1. Olá caro Jorge. Excelentes registos. Parabens. Vilaça

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  2. Amigão gostei e só te digo tás quase um fotógrafo profissional.
    Abraço
    ZeManel

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  3. Jorge, adorei o e-mail. Vc nos mostra tudo de modo tão sensível e romântico!
    Beijinhos prá vc
    Donata

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  4. Obrigado amigo pelas lindas fotos que me enviaste e assim compartilhares este locais maravilhosos do nosso Portugal.

    Só tenho de pedir desculpa por nem sempre te agradecer o que me mandas. Acredita que gosto bastante. Permite-me, por vezes reviver sitios onde já estive e outros uma vontade enorme de ir conhecer.

    Bem hajas e um beijinho com muita amizade

    Maria Regina

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  5. Pois meu caro amigo andas-te não muito longe de mim ,conheço muito bem o local a ponte sem duvida quanto ao cozido e rojoada só vos podeis dizer mas imagino.

    Abraço

    Firmino.

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  6. Que lindo passeio deve ter sido.
    Aqui, com esse calor insuportável, fica difícil até ir ao jardim.
    Beijocassssssss,
    Gisele

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  7. OLÁ JORGE,
    Conheço muito bem esta ponte e esta zona. Pertence a Aguiar de Sousa, é muito próxima da Senhora do Salto.
    Já agora como foste lá parar?
    Abraço.
    Quelhas

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  8. Pois, ninguém tem a coragem de preservar esta terra, esta paisagem.
    Um pais ao abandono, em concelho ao abandono, uma freguesia ao abandono.
    Sr. obrigado pela publicidade à minha terra, é realmente bonita e natural.

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  9. Olá Jorge.
    Estou a morar nesta terra faz agora 1 ano, e não vim cá construir por acaso. Sossegado, bonito, acolhedor! Enfim, tem o que eu mais gosto - paisagens naturais...
    Tem que cá vir no verão. É fantástico!
    Armandino Taborda (anberita@sapo.pt)

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