Sou um admirador de Estátuas e de Monumentos comemorativos. Temos bastantes espalhadas - e espalhados - pela cidade, sendo talvez o de maior grandiosidade e não só pelo tamanho, o conjunto na Rotunda da Boavista, memorizando a Guerra Peninsular e as Invasões Napoleónicas.
Da Praça da Liberdade até à Praça do Município e passando pela Avenida dos Aliados, encontramos várias estátuas merecedoras de um olhar e de uma foto. Nem sempre se consegue o melhor ângulo, pois estes espaços normalmente estão "alugados" desde bares a standes de automóveis, de barracas para festas de natal e afins, enfim, tudo que deixe dinheiro à Câmara, mesmo que desfeie a nossa Sala de Visitas. Começando de Sul para Norte, na Praça da Liberdade, está a homenagem ao Ardina. Obra de Manuel Dias de 1990. Representa o antigo vendedor de jornais, vulgo Ardina, que apregoava as manchetes dos jornais do dia. Houve alguns famosos na cidade, entre eles o Feio, que estava em Santa Catarina junto ao antigo Paladium. Refiro-me a este em particular, porque as feições da estátua, para mim e alguns amigos, é a reprodução desse homem, que julgo já ter falecido. Embora em altura, nada a condizer.
 Começando de Sul para Norte, na Praça da Liberdade, está a homenagem ao Ardina. Obra de Manuel Dias de 1990. Representa o antigo vendedor de jornais, vulgo Ardina, que apregoava as manchetes dos jornais do dia. Houve alguns famosos na cidade, entre eles o Feio, que estava em Santa Catarina junto ao antigo Paladium. Refiro-me a este em particular, porque as feições da estátua, para mim e alguns amigos, é a reprodução desse homem, que julgo já ter falecido. Embora em altura, nada a condizer.  No centro da mesma Praça está o monumento a D. Pedro IV - 1º do Brasil - da autoria do escultor Célestin Anatole Calmels (a estátua) e do arquitecto Joaquim Costa Lima. Foi inaugurado em 1866. Pesa 5 toneladas e tem cerca de 10 metros de altura
 No centro da mesma Praça está o monumento a D. Pedro IV - 1º do Brasil - da autoria do escultor Célestin Anatole Calmels (a estátua) e do arquitecto Joaquim Costa Lima. Foi inaugurado em 1866. Pesa 5 toneladas e tem cerca de 10 metros de altura 
Representa o Rei segurando na mão direita a Carta Constituicional de 1826, vestido com a farda de Caçadores 5 e sobre ela uma espécie de sobrecasaca, seu traje habitual. No centro da mesma Praça está o monumento a D. Pedro IV - 1º do Brasil - da autoria do escultor Célestin Anatole Calmels (a estátua) e do arquitecto Joaquim Costa Lima. Foi inaugurado em 1866. Pesa 5 toneladas e tem cerca de 10 metros de altura
 No centro da mesma Praça está o monumento a D. Pedro IV - 1º do Brasil - da autoria do escultor Célestin Anatole Calmels (a estátua) e do arquitecto Joaquim Costa Lima. Foi inaugurado em 1866. Pesa 5 toneladas e tem cerca de 10 metros de altura 
No pedestal duas cenas da vida do Rei, em baixo relevo. Do lado poente, a entrega do coração à Cidade do Porto - que está na Igreja da Lapa devidamente conservado - . Na altura da foto, este baixo relevo não deveria estar colocado, pois vê-se um pano preto. Mas lendo abaixo irão perceber porquê.  Do lado nascente representa a entrega da Bandeira a Tomás de Melo Breyner, Comandante do Batalhão dos Voluntários da Rainha, após o Desembarque do Mindelo. A título de curiosidades, refira-se que esta bandeira foi bordada pelas Damas do Faial; O monumento foi pago pelos habitantes da Cidade; Tomás de Melo Breyner era familiar da escritora e poetisa Sofia de Melo Breyner Andresen, mas não encontrei nenhuma referência pessoal. Aliás a página da Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_a_D._Pedro_IV faz uma ligação errada a um outro senhor com o mesmo nome e com certeza seu familiar.
Do lado nascente representa a entrega da Bandeira a Tomás de Melo Breyner, Comandante do Batalhão dos Voluntários da Rainha, após o Desembarque do Mindelo. A título de curiosidades, refira-se que esta bandeira foi bordada pelas Damas do Faial; O monumento foi pago pelos habitantes da Cidade; Tomás de Melo Breyner era familiar da escritora e poetisa Sofia de Melo Breyner Andresen, mas não encontrei nenhuma referência pessoal. Aliás a página da Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_a_D._Pedro_IV faz uma ligação errada a um outro senhor com o mesmo nome e com certeza seu familiar.
Mais duas curiosidades: Primitivamente estes baixos relevos eram em mármore de Carrara - terão sido destruídos é o que presumo - e substituídos mais tarde por outros em bronze, que foram roubados em 2007 aquando da recuperação do monumento pela Porto com Pinta. Quando se retiraram os painéis publicitários, cá delas ? Quem as terá ? G'anda Pinta... Bom, para o caso não interessa nada. Fizeram-se novas placas partindo de fotos das anteriores, que foram colocadas em Março de 2008. Mas também fico cheio de dúvidas quanto à data, pois as duas fotos acima foram feitas em 12 Abril (com o pano preto) e 28 de Dezembro de 2007, já sem os panos.
 Na base acenta um pedestal em Pedra Lioz um calcário raro existente na zona de Lisboa, principalmente na Serra de Sintra/Pêro Pinheiro. No frontal Norte, as Armas da Cidade do Porto.
 Na base acenta um pedestal em Pedra Lioz um calcário raro existente na zona de Lisboa, principalmente na Serra de Sintra/Pêro Pinheiro. No frontal Norte, as Armas da Cidade do Porto. Obra em mármore de Henrique Moreira de 1929 e a modelo foi a belíssima Aurélia Magalhães Monteiro (4/12/1910-2/6/1992)
 Obra em mármore de Henrique Moreira de 1929 e a modelo foi a belíssima Aurélia Magalhães Monteiro (4/12/1910-2/6/1992) Obra igualmente de Henrique Moreira de 1931, em Bronze Dourado e taça contem Flores e Frutos.
 Obra igualmente de Henrique Moreira de 1931, em Bronze Dourado e taça contem Flores e Frutos. Já na Praça do Município está o "Garrett" - na versão popular portuense - obra de Barata Feyo em bronze de Novembro de 1954. Concebida para assinalar o centenário da morte do Liberal Revolucionário, Poeta, Dramaturgo, Romancista, Jornalista, Político, Sedutor, João Baptista da Silva Leitão, mais tarde (1821, Almeida Garrett ) e feito Visconde (de Almeida Garrett) por Decreto Real de D. Pedro V de 25/6/1981. Nasceu no Porto em 4 de Fevereiro de 1779, viveu exilado na sua juventude na Ilha Terceira, nos Açores, e morreu em Lisboa em Novembro de 1854. Pelo meio exílios e funções diplomáticas e políticas na Europa e em Portugal. A ele se deve o Teatro Nacional D. Maria II, O Panteão Nacional e o Conservatório de Arte Dramática.
 Já na Praça do Município está o "Garrett" - na versão popular portuense - obra de Barata Feyo em bronze de Novembro de 1954. Concebida para assinalar o centenário da morte do Liberal Revolucionário, Poeta, Dramaturgo, Romancista, Jornalista, Político, Sedutor, João Baptista da Silva Leitão, mais tarde (1821, Almeida Garrett ) e feito Visconde (de Almeida Garrett) por Decreto Real de D. Pedro V de 25/6/1981. Nasceu no Porto em 4 de Fevereiro de 1779, viveu exilado na sua juventude na Ilha Terceira, nos Açores, e morreu em Lisboa em Novembro de 1854. Pelo meio exílios e funções diplomáticas e políticas na Europa e em Portugal. A ele se deve o Teatro Nacional D. Maria II, O Panteão Nacional e o Conservatório de Arte Dramática. 
 




 Por ali ainda se podem ver alguns torreões e panos das Muralhas bem conservados
 Por ali ainda se podem ver alguns torreões e panos das Muralhas bem conservados No Passeio ou Alameda das Virtudes, que já foi Praça, olhando para Norte, encontramos estas casas (na verdade não sei se são as originais, recuperadas) que foram da Procuradoria, se a minha interpretação é correcta dos textos que fui lendo, dos tais Padres Bernardos.
 No Passeio ou Alameda das Virtudes, que já foi Praça, olhando para Norte, encontramos estas casas (na verdade não sei se são as originais, recuperadas) que foram da Procuradoria, se a minha interpretação é correcta dos textos que fui lendo, dos tais Padres Bernardos.  Se bem tenha escrito, anteriormente, que o cemitério Judeu poderia ter existido na Bandeirinha, também é verdade que escrevi e porque li, claro, que poderia ser na Calçada das Virtudes; agora também leio que poderá ter sido aqui, na Alameda. É certo, a calçada passa perto, mas bem lá em abaixo. E como não há nada escrito, tanto quanto sei, os palpites disparam. Uma coisa sei, da primitiva judiaria lá em Monchique até aqui é um pedacinho razoável. Mas vou-me deixar de palpites e seguir em frente.
Se bem tenha escrito, anteriormente, que o cemitério Judeu poderia ter existido na Bandeirinha, também é verdade que escrevi e porque li, claro, que poderia ser na Calçada das Virtudes; agora também leio que poderá ter sido aqui, na Alameda. É certo, a calçada passa perto, mas bem lá em abaixo. E como não há nada escrito, tanto quanto sei, os palpites disparam. Uma coisa sei, da primitiva judiaria lá em Monchique até aqui é um pedacinho razoável. Mas vou-me deixar de palpites e seguir em frente.  Um aspecto sobre o antigo Horto das Virtudes, hoje Jardim, visto da Alameda. Que tem umas grades de protecção para evitar que possíveis suicidas com ideias pré-concebidas as percam. A ideia foi equacionada desde o início da sua construção. É o que dizem os escritos.
Um aspecto sobre o antigo Horto das Virtudes, hoje Jardim, visto da Alameda. Que tem umas grades de protecção para evitar que possíveis suicidas com ideias pré-concebidas as percam. A ideia foi equacionada desde o início da sua construção. É o que dizem os escritos. A Calçada deve ter sido aberta por altura da construção da Fonte que está lá no fundo. Ora se uma é de 1619, a outra não deve andar longe desta data. Penso eu. Criou-se aqui um passeio público muito bem frequentado e segundo os cronistas, pelas mais belas mulheres da Cidade. Para que os coches pudessem passar e vir até aqui ao sítio, alargou-se a Porta das Virtudes, aberta nas Muralhas. Do lado direito de quem desce, foi construído um paredão que veio a ruir. Passados anos construiu-se outro, com arcos. Mas como cenas menos dignas para a moral vigente ali se passavam, foram os arcos entaipados, como ainda hoje se podem observar.
A Calçada deve ter sido aberta por altura da construção da Fonte que está lá no fundo. Ora se uma é de 1619, a outra não deve andar longe desta data. Penso eu. Criou-se aqui um passeio público muito bem frequentado e segundo os cronistas, pelas mais belas mulheres da Cidade. Para que os coches pudessem passar e vir até aqui ao sítio, alargou-se a Porta das Virtudes, aberta nas Muralhas. Do lado direito de quem desce, foi construído um paredão que veio a ruir. Passados anos construiu-se outro, com arcos. Mas como cenas menos dignas para a moral vigente ali se passavam, foram os arcos entaipados, como ainda hoje se podem observar. Do Jardim das Virtudes, podem-se ver bem a Alameda, a Calçada, o Paredão com os Arcos. E as costas do Chafariz ou Fonte. E o parque de estacionamento.
Do Jardim das Virtudes, podem-se ver bem a Alameda, a Calçada, o Paredão com os Arcos. E as costas do Chafariz ou Fonte. E o parque de estacionamento. O Chafariz das Virtudes ou Fonte do Rio Frio é Monumento Nacional, construída em 1619, para aproveitamento das águas do Rio que nascia para os lados da actual Rua da Torrinha, em Cedofeita e que desagua no Douro. Agora por baixo da Alfandega, mas anteriormente na chamada Praia de Miragaia. Onde estão as casas arcadas, já referidas em escritos anteriores. Tem duas carrancas que vertiam a água para um tanque. Francamente, ou o tanque desapareceu destruído ou está subterrado. Um dia destes, com uma manobra menos feliz de um condutor, lá vão as carrancas também. Será que não era de proteger o pobre Monumento Nacional ?
O Chafariz das Virtudes ou Fonte do Rio Frio é Monumento Nacional, construída em 1619, para aproveitamento das águas do Rio que nascia para os lados da actual Rua da Torrinha, em Cedofeita e que desagua no Douro. Agora por baixo da Alfandega, mas anteriormente na chamada Praia de Miragaia. Onde estão as casas arcadas, já referidas em escritos anteriores. Tem duas carrancas que vertiam a água para um tanque. Francamente, ou o tanque desapareceu destruído ou está subterrado. Um dia destes, com uma manobra menos feliz de um condutor, lá vão as carrancas também. Será que não era de proteger o pobre Monumento Nacional ?  Nesta foto do princípio do século XX, creio que de Arnaldo Soares, o tal tanque já não existia. Se é que alguma vez existiu. Pelo menos é o que dá para se entender. É verdade que foi o Chafariz vandalisado. Nesta data já não existia no nicho a imagem que deveria ser de Nossa Senhora das Virtudes.
Nesta foto do princípio do século XX, creio que de Arnaldo Soares, o tal tanque já não existia. Se é que alguma vez existiu. Pelo menos é o que dá para se entender. É verdade que foi o Chafariz vandalisado. Nesta data já não existia no nicho a imagem que deveria ser de Nossa Senhora das Virtudes.











 Miragaia e os seus Armazéns
Miragaia e os seus Armazéns A Igreja de Miragaia no centro do casario.
A Igreja de Miragaia no centro do casario. À direita a Alfândega
À direita a Alfândega Vista parcial de um bairro social impulsionado pelo saudoso Padre Américo.
Vista parcial de um bairro social impulsionado pelo saudoso Padre Américo.