Assunto para outro tema.
Por agora vou tentar descrever o que vi nos terrenos do antigo Parque de Campismo que julgo ainda pertencerem à Santa Casa da Misericórdia do Porto e deixar duas perguntas.
Afixado num dos postes da entrada, um aviso de obras da Câmara do Porto, titulado ao Sport Club do Porto datado de Agosto de 2015 e com o prazo de conclusão de 1.080 dias.
Contra o que estamos habituados não vi guardas nem seguranças. Entrei e fui seguindo.
Na antiga Recepção do Parque outro cartaz. Por causa do que depois vi e já lá iremos, pesquisei para saber se havia algo publicado na net sobre estas obras.
Em Janeiro de 2012 quando andei por estes lados não me foi permitida a entrada. Agora lá dentro fui fotografando e admirei a Fonte de Bruguel que esteve na primitiva Quinta. Algum lixo à volta e próximo estacionado um carro civil.
A meio do percurso uma fita barrava o caminho. Não desobedeci e de longe colhi a imagem possível da Torre que já fez parte da Quinta da Prelada antes desta ser retalhada. Consegui ver uma outra fita barrando o caminho ao portão de acesso.
Embora a tarde estivesse fria e muito enevoada fui fazendo a "reportagem" do que os meus olhos viam.
Uma quantidade enorme de raízes de árvores - alguém escreveu que muitas das árvores cresceram nestes terrenos há centenas de anos - estavam alinhadas. A imagem não mostra todas.
Chamou-me a atenção a presença de alguns veículos militares e soldados em uniforme de campanha, os chamados camuflados. Não visualizei graduados. Perguntei a um elemento das F.A. o que era aquilo. Respondeu-me que não sabia, pois tinha chegado naquele dia. Fiz a um outro que me pareceu perdido a mesma pergunta. Respondeu-me meio torto que não queria saber de nada, só procurava um quarto de banho. E tinha razão, os quartos de banho estão fechados. Claro que brinquei com ele dizendo-lhe que tinha muito mato onde descarregar à vontade a bexiga e/ou o intestino. Olhando o rosto do militar, com uns óculos muito graduados, lembrei-me dos velhos tempos em que todos os homens eram aproveitados até mesmo para auxiliares.
Será que este tipo de guerra continua ? Para o caso não interessa nada e julgo que o militar me mandou àquela parte e prontos.
Algumas das viaturas militares no terreno, onde também se encontravam escavadoras.
Como sou muito desconfiado, tentei investigar o que se passava. Posteriormente, alguém me disse que se calhar andavam a preparar abrigos para refugiados. Disse que não podia ser pois o prazo das obras eram de três anos e nessa altura já não haverão refugiados pois seremos todos islâmicos.
Brincadeiras à parte e fui investigar a ver se descobria algo.
Ao fundo existe o que parece ser o início de uma construção,
talvez um campo de obstáculos para a tropa treinar...
Bom, tudo bem, Santa Casa e Sport são idóneos, os dinheiros acho que também, os avisos estão nos conformes com os alvarás, etc e tal. Mas deixem-me colocar as tais ditas duas perguntas: Será que a parte ambiental está também nos conformes preservada ? E que fazem os militares com as viaturas do Regimento de Transmissões no local ?
Civis vi dois e um deles saía a "porta de armas" com um camião também civil.
Não sei onde descobri mas escrevi na minha postagem - ou deverei dizer mensagem ? - nº 111 de Janeiro de 2012 que talvez existisse uma história de permuta de terrenos ou outro esquema chulo.
Mais um caso que não interessa nada e só gostava de respostas às minhas duas perguntas.
Já não está lá o elétrico/lavanaria atrás da receção?
ResponderEliminarCumprimentos,
A Porta Nobre
Muito interessante sua reportagem amigo, seus questionamentos também, Quem sabe alguém os explicará! Felicitações e abraços!!!
ResponderEliminarGostei de ver as fotografias, como sempre de muito boa qualidade e enquadramento. As suas interrogações são pertinentes...
ResponderEliminarOs meus cumprimentos,
Manuel Tomaz
Gostei da reportagem,mas ao mesmo tempo fico triste ao ver este parque outrora cheio de vida,e agora moribundo,e quase ao "Deus dará".Enfim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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