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quinta-feira, 30 de abril de 2015

217 - A vida com amigos é outra coisa

Não era dia de Bando mas até parecia, mas nem só do Bando vivem os Bandalhos e um passeio redondo por Santa Catarina numa tarde agradável, sabe muito bem.
O encontro estava marcado junto à Capela das Almas e logo a seguir vai um cafézinho, um bagaço e uma morena para o Peixoto. Que mais parecia ter pernas, tanto a garrafa se mexia. Deveria ser por causa da inclinação da Rua.
A Confraria da Capela das Almas se resolvesse cobrar 10 cêntimos por cada foto aos seus azulejos ganhava uma fortuna. Imagino quanto gastaram pelo último restauro. Oxalá não voltem a roubá-los como recordação.
O Zé Catió não perdeu a oportunidade para mandar um click.
Parecem um Bando de Pardais...os Putos...
E lá vão eles Santa Catarina abaixo.
Enquanto o Cibrão resolvia um problema com a operadora telefónica que não mais tinha fim - com NOS é assim mas irritou-o profundamente fazendo-o até perder o código - aproveita-se para um olhar à volta e marcar o 22. À direita  o Palladium, em frente o edifício da antiga Casa Inglesa, agora Marcolino dos Rolex (o Peixoto não se lembrou de ir ver a montra) e para cima a Rua de Passos Manuel.
As escadas do Coliseu deram para descansar enquanto aguardávamos o Quintino que foi à loja e o Admor pagar a conta.
Enquanto isso, marcou-se o destino que seria nos Poveiros.
O Zé Catió, desconhecedor destas coisas, julgou que os tínhamos perdido. Estava impaciente por uma loirinha.
Finalmente elas, as loirinhas e morenas, chegaram no antigo D. Pasollini, agora Solar do Cachorro ou algo parecido com este nome comercial para acompanhar umas coisitas picantes.
O cachorro foi o preferido mas Zé Catió, mais fino, preferiu uma Francesinha que sem dúvida estava a preceito com o queijo bem derretido e o molho apurado.
 Dois pidões (que lindo nome nos arranjaram) aguardando a segunda dose.
As mão calejadas do Zé e um grande plano artístico do Quim Silva.
Que raiva, disse o Cibrão. Não sabemos a que se referia, mas prontos.
Contra o habitual, o J.Teix. acabou muito cedo. Presumimos que anda de dieta, bem como o Admor, também ele já terminado.
A casualidade de um espelho com o arco-íris (agora não é preciso o hífen, dizem as iluminadas criaturas que criaram o AO, mas que se lixe - não as eleições como diz o tótó do primeiro ministro - não vou a exame. Mas que o Peixoto está muito bem, não há dúvidas.
O J.Teix. apresentou um plano sobre como dividir a dívida. Muito expressionista. Então paguemos e não bufemos e não sejemos (linda palavra) piegas, como voltará a dizer o nosso caloteiro PM.o PPC,, daqui a uns dias. Corroborado pelo PP. Já que o PR não liga a essas minudências. 
Retomamos a caminha,cada um para o seu lado e já Santa Catarina está debaixo dos nossos olhares com os comércios fechados.
Os sobrantes caminhadores olham um artista de rua e a sua arte. Interessante a expressão curiosa do pequenino assistente.
Os que sobraram, regressaram ao ponto de partida. Uma gentil apaixonada por fotografia fez o boneco para recordação com a Capela das Almas em fundo.
Foi uma correria até conseguir um estabelecimento aberto para descarga dos excedentes líquidos. Foi no Lua Nova porque todos os outros já estavam fechados.
  Diga-se de passagem que servem um bom café e bagaço. Cheiinhos ambos, tudo por 1€.. Mai'nada.
Retornando, noite quase fechada,e a Lua saiu da Nova para Crescente.
E já está contada a história de uma tarde mais ou menos Bandalha. Que por não ser do Bando, vai por aqui mesmo quase toda explicada. Quase, claro, não se pode contar tudo.

Aproveito para explicar:
Não sejemos piegas e que se lixem as eleições, são frases do PM - Primeiro Ministro. PPC - Pedro Passos Coelho.
PP, Paulo Portas, o viajante dos aviões e submarinos mais conhecido pelo Paulinho das Feiras de peito ao leu e também como o Irrevogável.
PR o mesmo que Presidente da República, mais conhecido pelos seus gostos por Bolo-rei comido com a boca aberta, por Vaquinhas a comer nos Açores de boca fechada e por Cagarras das Ilhas Madeirenses.
Alguém que não gosta de minudências
AO - mais conhecido como Aborto Ortográfico.

Como agora é muito in - queresse dizer muito na moda - qualquer comentário de um qualquer comentador político têm de conter uma frase ou muitas, porque ficam muito bem e ilustram os seus textos ou conversas e quantas mais, mais julgam que os admiramos, de alguém estrangeiro muito famoso seja um economista, psicólogo, historiador etc..
Por isso, à força de tanto ler (ouvir muito pouco ca té tenho medo), ganhei a sabedoria desses comentadores escritores-faladores para meter as frases mui sapientes do nosso famoso Primeiro Ministro.
Agora não digam que não expliquei.